Bem diz a mumy...é a tal estrelinha!

Hoje passei a tarde inteira na obra, desde as 14h até às 21h. Estávamos a betonar dois elementos de duas frentes de obra ao mesmo tempo, escusado será dizer que andei de um lado para o outro a pé. Na obra além de betão, madeira e ferro tb há árvores, folhas e folhinhas, areia...sei lá.

Qd ia a sair da obra às 21h reparei que não tinha a chave do carro no bolso (calças estúpidas com bolsos pequenos que têm que levar o telemóvel, o dinheiro e a dita chave), cujo porta-chaves se partiu no outro dia e então anda só na argola. Bonito serviço, pensei eu.

Voltámos ao estaleiro e lembrei-me que havia uma segunda chave na gaveta. Teimosinha que sou, não descansei enquanto não fui experimentar a chave no carro que tinha ficado na obra. Fomos a pé à noite (doidos), atravessámos a ponte e finalmente chegámos ao carro. A chave não era deste carro, era do outro que até está em Luanda.

E onde está a chave suplente deste? Até eu queria saber e por isso liguei ao Army. Está em Luanda! Fixe, dá sempre jeito estar a 700Km, dá pra ir buscar num instantinho looool

Posto isto, eu por mim já nem jantava mas lá apareceu o responsável do laboratório de Betão (Júlio) que nos convenceu a ir jantar e depois irmos todos pra obra com holofotes procurar.

Jantei contrariada e à pressa e não descansei enquanto não cheguei à obra de novo, deste vez de boleia com o Júlio.

Fiz o percurso que tinha feito durante a tarde mais uma vez com o telemóvel no escuro pq o encarregdo ainda não tinha chegado com os holofotes. Nisto o meu colega que está comigo aqui agora, o João, ENCONTROU A CHAVE! Fiquei completamente doida.

Era mesmo agulha em palheiro, quase impossível! Mas como diz a mumy, eu tenho uma estrelinha que me acompanha... Lá está, as mumys têm sempre razão!

Ainda nem estou em mim de feliz que estou!

Ritz