ontem, no auge da minha morte, pus-me a ver a oprah para me acalentar a mente. era sobre a felicidade (ahahah - na muche) mas continuando, e a fazer um excercicio para não me retratar e não ressabiar, estava lá um caso de uma senhora que era vice presidente de um banco, com 30 anos, e que decidiu despedir-se e virar tcharannn trapezista.

a primeira reacção é pensar como é que alguém que trabalha sentado sabe que tem vocação para trapezista, costuma andar pendurada no tecto de casa? anda de galho em galho? a própria não sabia muito bem explicar como é que um dia estava entediada e no dia seguinte descobriu que se agarrasse a uma corda a vida teria um novo alento. a verdade, e o objectivo, é que de facto a vida dela mudou e ficou mais feliz.

e mais objectivo ainda é o pensar, graças a deus não é o caso, se eu não gostasse do que faço será que tinha coragem, para aos 30 anos, já toda conformada e acostumada, de me por a saltar por aí?

a reposta é rápida, não não tinha. não nao sou. e o objectivo, tipo santo graal deste post, é que eu afinal não sou convicta e destemida. sou menina, muito menina. pior, corro o risco de ficar sentada, sossegada, a ver as coisas passarem. mas ainda vou a tempo, portanto, das duas uma, ou, e fazendo uma analogia à saga cristã da joana, me faço um "levanta-te e anda" ou.... afinal não há outra, sentadinha e amorfa não é de facto opção.

por isso, e acreditando em todos os sinais de acontecimentos e mais acontecimentos e que se à beira da morte a oprah me surge falando de felicidade, é mesmo coisa para me levantar e me por por ai a andar e sem ser à roda de preferência!

nica