quinta-feira, outubro 11, 2007

Voou!

Voou o selo do carro.Ia eu com as duas janelas abertas quando em plena cril, olho para o espelho lateral e vejo lá o selo prespecado, no próprio do espelho. Reacção fechar a janela. Reacção a seguir, abri-la uma vez que o selo já estava lá do lado de fora…pensar, “i vou aqui quietinha na mesma que pode ser que ele não se mexa”. Segunda estupidez, uma vez que o selo não tem vida, ou seja, voa mesmo que eu finja que não vi. Solução parar o carro, abrir a porta ir lá num instantinho e pufa, rabanada de vento, selo a voar pelas três faixas da cril e a ser atropelado a 140 consecutivamente… Maçada.

Maçada essa que me conduziu onde? Ás Finanças!!! Pois é, que excelente hora de almoço tive eu… Já que lá ia, aproveitava para tratar daquele assunto polémico de as finanças não me terem pago o IRS. Já que lá ia, encarava o bicho de frente!!!

Chego lá, espanto dos espantos, duas senhoras e um senhor a ser atendido. Mel! Lá ía eu a sentar-me, quando o senhor se exalta, desata aos berros, vai a minha senhora ajudar a outra. Volta a minha senhora, ia eu a falar, sai o senhor e elas começam a falar. Diz a minha para a outra: “deixa-o estar, deixa-o ser parvo, agora não lhe disse que faltava o impresso xxx (linguagem delas) e depois vai ter que pagar uma multa de 125 euros para ficar mais calmo”

Defini logo a minha estratégia, vou ser amorosa, para não criar inimizades com o Demónio, senão estou feita ao bife! Comecei por contar a história do selo, lá gargalhámos as duas, mais as amigas dela e assim formámos um grupo! Siga para o assunto IRS de mansinho. Vai de ver, diz que “o Sistema”, essa entidade, afirma que a minha transferência foi efectuada. E eu disse, mas não recebi, então no meio da nossa forte amizade, combinamos que ia ao banco e se houvesse algum problema, eu regressava lá. Sai, fui ao banco, duas ruas ao lado, e como é evidente, não tinha sido feita transferência. Volto às Finanças, a amiga foi-se embora, estava lá outra criatura com 400 kilos, toda ela oleada, que me diz, mais coisa menos coisa, que isso é um problema meu e do meu banco. Eu, ainda na filosofia da amizade, tento perguntar como é que eu posso resolver a questão. Desata aos berros, o bicho, que ela não tem nada a ver com o meu banco e que não faz milagres. Farta daquilo e decidida a não lhe dizer aquilo que ela merecia e precisava de ouvir, uma vez que já nem ia ter tempo sequer para almoçar, virei as costas e fui embora!

Ou seja, numa hora espantei-me com a eficiência do serviço do “Sistema”, logo de seguida entendi perfeitamente o que todas as pessoas querem dizer quando se queixam daquela gente… Estúpida da gorda!

ni

2 comentários:

Ana Pessoa disse...

mana, ouve uma criatura atrasada mental que resolveu fazer-me uma careta (tipo criança) quando virei costas. Para azar dela o Antº estava comigo mas ela não saboa porque ele tinha ficado à espera com o Martim sentado à parte.

Imaginas o que aconteceu? Reclamação escrita no livro da função pública, conversa (também pode ser considerado queixinhas) entre mim e chefe da repartição acerca do comportamento daquela criatura que não estava a trabalhar no posto dela mas a galhofar e perturbar o trabalho das outras duas, às quais todos nós estamos a pagar ordenado.

Quando escrevi a reclamação só lhe faltou lamber-me o chão. Azar. pensasse nisso antes. São, só da minha parte 2 ou 3 anos de carreira (promoções, regalias e ordenados) congelada!

Para ver se aprendem a pensar em qual é a sua função ali!!!

xxx

A

Coisas de Xicas disse...

xiiii granda mana! loool